Em Staten Island, um dos cinco distritos da cidade de Nova Iorque, um
grupo de biólogos descobriu uma espécie de rã até agora desconhecida,
mas que durante décadas foi confundida com uma variedade comum
denominada rã-leopardo.
Brad Shaffer, professor da UCLA e um dos autores do artigo que revela este animal ao mundo, publicado na «Molecular Phylogenetics and Evolution»,
explica que mesmo sendo normal encontrar espécies ainda não descritas,
não é muito vulgar fazer esse tipo de achados em cidades grandes.
A autora principal do estudo, bióloga evolutiva Cathy Newman, estava a
terminar o seu mestrado na Universidade do Alabama, dedicado ao estudo
das várias espécies de rã-leopardo do sul do Estados Unidos, quando
contactou o Jeremy Feinberg (outro dos autores do estudo), na altura,
doutorando da universidade de Rutgers, em Nova Jérsia, perto de Staten
Island.
A investigadora pediu-lhe ajuda para a investigação que estava a levar a
cabo e este, por sua vez, pediu-lhe ajuda no estudo de umas 'estranhas
rãs' cujo coaxar era diferente das restantes rãs-leopardo.
Coexistem, naquela zona dos Estados Unidos, rãs-leopardo do sul e do
norte e os investigadores estavam convencidos que aquelas eram híbridas.
No entanto, logo se aperceberam de que se tratava de uma espécie não
conhecida.
Usaram dados de DNA para comparar esta rã com outras variedades de rã-leopardo (Lithobates pipiens ou Rana pipiens) e determinaram que se trata de uma espécie nova, que ainda nem sequer tem nome.
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